31 de Out de 2020 - 2 min

Outubro Rosa: mês de prevenção ao câncer de mama

O objetivo é proporcionar maior acesso a serviços de diagnóstico e tratamento, reduzindo as taxas de mortalidade.
Outubro Rosa: mês de prevenção ao câncer de mama

O mês de outubro chegou, e com ele, o Outubro Rosa. Criada na década de 1990, a campanha visa estimular a participação da população no controle do câncer de mama, compartilhando informações e promovendo a conscientização da população no mundo inteiro. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o objetivo é proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade. 


Nos Estados Unidos, o FDA americano, que é a agência de saúde do governo, lançou uma campanha desvendando os quatro principais mitos relacionados à mamografia. Confira!

1)    Mamografia não ajuda – MITO A mamografia realizada regularmente é o melhor exame para a detecção precoce do câncer de mama, capaz de identificar um tumor até três anos antes de se tornar detectável no exame físico. 

2)    Mamografia causa câncer – MITO O exame utiliza doses muito baixas de radiação, comparáveis às de um raio-x. O risco desta radiação ser prejudicial à saúde é muito baixo, especialmente se compararmos aos benefícios que pode trazer caso o resultado seja positivo. À medida que a tecnologia torna-se cada vez mais avançada, utiliza-se menos radiação e aumenta a capacidade de detecção precoce. 

3)    Mamografia não é precisa – MITO Não há exame absolutamente perfeito, mas ainda hoje a mamografia é uma ferramenta indispensável na detecção precoce do câncer de mama. Quando o tumor está instalado, o exame tem 80% de efetividade em sua identificação, enquanto que em 20% dos casos o resultado será um falso negativo. O rastreamento de rotina reduz esta porcentagem, tornando o exame ainda mais preciso. Há também os casos de falso positivo. Estes resultados, no entanto, requerem novos exames para comprovação, que rapidamente revelarão o resultado correto. 

4)    Mamografia é dolorida – MITO A tolerância à dor é individual e varia muito. A compressão das mamas necessária para a realização do exame, na maioria das vezes, é descrita como desconforto temporário, que desaparece assim que o exame é finalizado. Esta compressão é necessária para a correta visualização de toda a região. É sabido, no entanto, que no período pré-menstrual as mamas tornam-se naturalmente mais sensíveis. Portando, caso esteja neste período, orienta-se aguardar alguns dias para minimizar o desconforto durante o exame. 

Vale destacar algumas recomendações importantes para o dia da realização da mamografia:


Não utilize desodorante, talco, creme ou loção nas axilas ou na região das mamas, pois podem conter micropartículas que aparecerão nos resultados. 


Procure realizar os exames em locais certificados, com profissionais experientes e com formação adequada para esta atividade. 


Informe aos profissionais caso tenha próteses de silicone, que muitas vezes dificultam a visualização, requerendo mais imagens que nos demais exames. 


Caso tenha exames anteriores, é importante levá-los, para que possam ser analisados e as imagens comparadas. 


Se houver qualquer necessidade especial de mobilidade, inclusive nos braços ou mesmo para segurar a respiração por alguns segundos durante o exame, o ideal é informar antes no local da realização do exame, para que possam sejam tomadas as providências para um melhor atendimento.

Para mais informações em clique aqui.


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