31 de Out de 2020 - 1 min

COVID-19: tratamentos oncológicos não podem parar

Em meio à epidemia, 50 mil pacientes deixam de receber diagnóstico de câncer no país.
COVID-19: tratamentos oncológicos não podem parar

Segundo dados divulgados pela imprensa, desde o início da pandemia da COVID-19 no país, pelo menos 50 mil brasileiros deixaram de ser diagnosticados com câncer. Outros milhares, já com o tumor detectado, estão com tratamentos suspensos. Muitos deles, que já haviam sido iniciados, foram interrompidos, assim como cirurgias, sem previsão de realização.


A falta de exames preventivos e a consequente redução das chances de diagnosticar um câncer precocemente, especialmente nos casos de tumores agressivos, representam um grave risco de vida para a população, alerta o Arnaldo Urbano Ruiz, cirurgião geral e oncológico.


“O câncer é uma doença curável na grande maioria dos casos, mas para isso, deve ser diagnosticado e tratado o mais rápido possível. Adiar o início do tratamento reduz substancialmente as chances de cura e pode, não apenas dificultar o tratamento, como também reduzir a qualidade de vida do paciente”.

Segundo o Dr. Arnaldo, há, também, os casos de pacientes que, por conta própria, interromperam consultas e tratamentos, por medo da COVID-19.


“Para estes, é importante salientar que verifiquem com seus médicos se esta interrupção é adequada. Se não, uma conversa sobre as medidas de segurança adotadas pelos profissionais envolvidos no tratamento e pelos hospitais nos quais os procedimentos serão realizados, a fim de prevenir a contaminação pelo coronavírus, poderão tranquilizar o paciente”.

Já existem as áreas denominadas “COVID-free” dentro dos hospitais, com normas de segurança especificamente voltadas à prevenção da contaminação pelo coronavírus.

“Desta forma, é possível manter o atendimento a pacientes graves, como é o caso dos atendimentos oncológicos”, explica o Dr. Arnaldo.

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