26 de Jan de 2022 - 2 min

Qual o primeiro passo para uma cirurgia bem-sucedida?

Dos exames pré-operatórios à ressecção peritoneal, confira alguns pontos que os cirurgiões devem estar atentos no tratamento de doenças malignas peritoneais
Qual o primeiro passo para uma cirurgia bem-sucedida?

No Simpósio de Doenças Malignas Peritoneais, realizado no último ano, especialistas puderam tirar dúvidas com os participantes sobre os diversos assuntos acerca do tratamento e das diferentes situações que podem ocorrem ao longo de uma cirurgia.

Já no final do evento, o Dr. Arnaldo Urbano Ruiz, um dos coordenadores do evento e coordenador do Centro de Doenças Peritoneais da Beneficência Portuguesa de São Paulo - BP, leu para um dos palestrantes uma importante dúvida de uma colega: qual o primeiro passo antes de se iniciar a ressecção peritoneal? É importante realizar a avaliação de ressecabilidade de peritônio em áreas críticas de risco de abortamento da citorredução, como hilo hepático?

A dúvida foi respondida pelo Dr. Shigueki Kusamura, cirurgião da Unidade de Malignidades da Superfície Peritoneal do Instituto Nacional do Câncer de Milão e professor de Cirurgia Citorredutura e HIPEC da Escola Europeia de Oncologia de Superfície Peritoneal (ESPSO-ESSO), que afirmou que depende do tipo da doença que está sendo tratada, da agressividade e de sua capacidade de invasão.

Esta situação é mais preocupante em alguns casos específicos, como por exemplo no mesotelioma com diâmetro superior a 5 centímetros no hilo hepático ou carcinomatose colorretal, explicou.

“Para pseudomixoma, independentemente da ressecabilidade, há alguns poucos casos em que não é possível retirar a doença por invasão do hilo hepático”.

Na avaliação pré-operatória, o que ajuda bastante na distinção entre ressecabilidade e não ressecabilidade é avaliar o exame de ressonância magnética.

Assista este trecho do Simpósio no nosso Canal do Youtube ou em nosso perfil do Instagram


Eventos